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Você lembra como foi o ano de 2016 para o Grêmio?
Terminamos 2015, como uma sensação no país. Os dirigentes fizeram uma aposta em Roger Machado para substituir Felipão, e o técnico chegou e reformulou o futebol gremista, terminando a temporada 2015 em alta e deixando o torcedor cheio de expectativas e com uma libertadores para disputar em 2016.
O Grêmio começou 2016 com uma base montada, chegaram alguns jogadores, porém o que mais preocupava era achar um companheiro para Pedro Geromel. Chegou Kadu logo depois Fred, porém nenhum correspondeu a altura. Não podemos deixar de falar da badalada contratação de Miller Bolaños, chegou com status de craque, contratação cara. Porém depois de uma estreia com gol, foi para a disputa do seu primeiro GRE-NAL, e levou uma cotovelada criminosa do lateral colorado  e teve uma lesão na mandíbula. Passou por cirurgia, ficou um bom tempo no hospital e sem poder se alimentar direito. Perdeu peso, massa muscular e praticamente a temporada.
Com um grupo mediano e tendo vários jogos no começo da temporada, o Grêmio acabou se complicando com o Gauchão, Primeira Liga e Libertadores, entrou candidato a títulos e acabou eliminado nas três competições.
O principal fator determinante para algumas derrotas no primeiro semestre foi a bola parada, uma eterna dor de cabeça para Roger Machado. Assim, o Grêmio fazia mais uma contratação para tentar suprir essa carência, e a bola da vez era Wallace Reis, zagueiro vindo do Flamengo.
Também não deu muito resultado. Onde os dirigente em uma ultima e derradeira aposta foram buscar o polivalente Kenemman que além de zagueiro poderia ser utilizado na lateral esquerda, já que Marcelo Hermes foi afastado após pedir um aumento para renovar contrato.
Muito criticado pela torcida, Giuliano foi vendido para o Zeniti, mal sabiam os torcedores que ela era uma das peças mais importantes do time de Roger Machado.  Com a saída do meia, o time caiu de produção, Roger não achou um substituto a altura para Giuliano. Pediu a contratação de Negueba. Grêmio e Coritiba fizeram uma troca, vem Negueba vai Edinho. Negueba chegou com a missão de substituir Giuliano, fez uma boa partida de estréia contra o São Paulo, mas foi só. Depois sofreu uma lesão, e o time do Grêmio nunca mais foi o mesmo. Fazia partidas pífias, quase irreconhecível. Com isso o tricolor via as chances de ser campeão brasileiro irem embora, junto com ela o seu técnico que pediu demissão após uma goleada sofrida na Arena.
Roger pediu demissão, deixava  o Grêmio como muitos técnicos que passaram e não conseguiram acabar com a seca de títulos, porém deixou o Grêmio com um padrão de jogo estabelecido.
Eis que chega a era Renato Portaluppi, sinceramente, quando foi anunciada a contratação, não me empolguei logo de cara, mas parecia o mais obvio a se fazer.
Primeira atitude de Renato foi mudar a forma de marcação da bola parada, invés de marcar por zona como era com Roger, o time começou a marcar homem a homem, o que deu certo. Isso aliado a um zagueiro argentino, que não perdia uma bola, tanto área quanto por baixo.
Mudou a posição do Douglas deixou mais centralizado e perto da área. Começava então a jornada da Copa do Brasil. Depois de um jogo emocionante contra o Atlético-PR na Arena, onde passamos nos pênaltis, graças as belas defesas de Marcelo Grohe. Enfrentaríamos o Palmeiras. Um dos melhores times do Campeonato Brasileiro, líder isolado prestes a ser campeão brasileiro. Graças a improvisação de Renato, que "inventou" Ramiro como ponta,  e depois de quase nos complicarmos em casa, contamos com a portaria certeira de Everton, para chegarmos a semifinal e pegarmos o Cruzeiro. Do contrário que estávamos acostumados a fazer do Campeonato Brasileiro, jogamos bem fora de casa, Com uma puntura do Luan encaminhávamos nossa classificação e na Arena poderíamos jogar com o regulamento em baixo do braço. Eis que depois de anos, estávamos em uma final. Contra o badalado Atlético-MG, de Robinho, Pratto e Fred.
Mais uma vez ganhamos fora de casa a primeira partida, e comemoramos o titulo na arena. A torcida em fim soltou o grito de CAMPEÃO, que estava preso a 15 anos. Junte isso ao rebaixamento do seu maior rival, para ter noção da festa que foi de quarta comemorando o título até domingo comemorando o rebaixamento do rival!
E 2017, o que esperar?
Sinceramente, ainda não temos nenhuma contratação, de encher o torcedor de esperança, porém a maior contratação que podemos ter de momento é manter o time campeão da Copa do Brasil e reforçar o elenco.