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Há um tempo atrás vi um texto que um colorado fez para o aniversário de 112 anos do Grêmio, que era endereçada a todos os gremistas. Confesso que na época que li, fiquei bem surpreso em ver um colorado reconhecendo os feitos gremistas. Não por ser colorado, porque também e raro ver um gremista falar bem do Inter.
Então colorado, nesse momento difícil pelo qual estás passando queria dizer-te algumas palavras: não sei se esse texto terá alcance para chegar ao colorado que escreveu aquela carta ano passado, mas ai vai algumas palavras.
“Querido amigo colorado!
Sei bem como te sentes, sei como é estar à beira de cair para a segunda divisão do futebol brasileiro. Inclusive já estivemos por lá duas vezes e conseguimos voltar, e sei que se isso concretizar-se também voltarás. Disses-te que os anos 90 foi difícil de ser colorado e, te digo que de 2006 até o começo deste ano tambem foi difícil ser gremista, e ver o Inter conquistar a América e consequentemente o MUNDO em cima de um Barcelona. Não foi nada fácil. Assim como não foi fácil ver a América sendo pintada de vermelho uma segunda vez. Se no caminho existiu um Mazembe como uma pedra no caminho, também existiu uma Sul-Americana para te tornar Campeão de Tudo, como os colorados se intitulam.
Se não bastasse os troféus que começaram a entrar no Beira Rio vocês ainda encontraram um argentino, no qual se tornou um dos maiores ídolos do clube ao lado do eterno capitão Fernandão. Além de tudo ainda tinha aquele zagueiro conhecido como o homem GRE-NAL, que sempre deixava um golzinho no fundo das redes gremistas. Quando não era ele, era D’Alessandro vencendo o Victor para fazer um gol.
Não foi fácil ver o Inter se tornar mundialmente conhecido ganhando títulos, que só não foram mais por um Corinthians no seu caminho em 2005. Nesses anos gloriosos que teve o Internacional, confesso que dava gosto de ver Fernandão e CIA com um toque envolvente,  troca rápida de passes e triangulações envolventes. Tinha até medo de sofrer uma goleada em GRE-NAIS.
Ainda surge um tal de Alexandre Pato, assim como naquela sua carta que se refere ao Ronaldinho Gaúcho que surgira naquela época e, quando saiu levou as forças gremistas, confesso que muitas vezes também achei o mesmo. Depois daquela saída de graça do Ronaldinho, meu Grêmio nunca mais foi o mesmo.
Pois não é que acontece uma triste coincidência, D’Alessandro parece que ao deixar o Beira Rio no início de 2016  levou consigo toda a força do time, não só a força, como a sabedoria. Sempre achei que o Inter foi um time bem estruturado, bons dirigentes e uma organização de dar inveja. Mas parece que assim como Ronaldinho levou nossa força, D’Alessandro ao sair levou consigo  aquele espirito brigador e a sabedoria dos dirigentes do Inter, que ultimamente vem dando algumas declarações contraditórias.
Porém o Sport clube internacional, é bem maior que qualquer dirigente ou jogador.
Torcedor colorado, vocês até podem cair de divisão, mas tenho certeza, que voltarão mais fortalecidos e honrando a memória de um daqueles que foi um dos maiores capitães que vi jogar no Inter, Fernandão.
Momentos ruins, qualquer time passa, falta de títulos e queda de divisão, mas o Inter têm o que é mais importante para se reerguer que é uma torcida apaixonada. A qual em momentos ruins lotou o estádio e apoiou o seu time. Então meus caros torcedores colorados, tenho certeza que ali na frente os títulos e tempos de glória voltarão...até por que, o que seria do Inter sem o Grêmio e vice versa!!!”
Saudações de um gremista!
Rival sim, mas inimigo nunca!!!

Somo todos CHAPE!!!