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Felipe Garcia é um jogador de caminhos inversos. Foi para a Europa ainda adolescente para se profissionalizar no futebol e, só depois, retornou ao país para "recomeçar" a carreira. Como um desconhecido, despontou no futebol gaúcho degrau por degrau. Hoje, aos 25 anos, é o terceiro goleador da Série B do Campeonato Brasileiro, com sete gols – mais da metade do total de tentos marcados pelo Brasil de Pelotas em 14 rodadas. O meia com pinta de atacante é a arma do Xavante para o maior desafio da equipe na competição até o momento: enfrentar o Vasco de igual para igual, a partir das 18h30 deste sábado, no Rio de Janeiro.
Com 16 anos e uma breve passagem pela base do São José-RS, o porto-alegrense foi tentar a sorte na Dinamarca. Durante três temporadas no Naestved, da segunda divisão, aprendeu a língua local e a noção tática no esporte. Guarda a "experiência incrível" como um troféu. Jogou sob temperatura de 21 graus negativos, mas garante que no Sul o frio é "mais extremo".

Porém, o sonho de atuar em sua terra natal fez Felipe voltar. Aos 22 anos, era quase um desconhecido no Rio Grande do Sul. Tanto é verdade que levou um "choque de realidade" ao se ver sem mercado. Passou pelas terceira e segunda divisões do Estado até chegar ao Brasil de Pelotas, em 2014. De lá para cá, conquistou o título do Interior e dois acessos no cenário nacional: da Série D até a B. E é justamente na Segunda Divisão do Brasileirão que o fez despertar o lado artilheiro e deixar o anonimato para o passado. 
Jogador assinou um pré-contrato com o tricolor gaúcho.